quinta-feira, 30 de junho de 2011

São João Batista por Leonardo Da vinci

Para refletir.


Mais infos, aqui

Vida

A vida é o que podemos fazer dela, com o que temos. Todos querem fazer o melhor possível. Todos acham que ela poderia ser diferente. Mas cada um faz do seu jeito. E cada um faz a vida parecer com a do outro. Ou ser melhor do que a vida do outro.

Aí pensei... todo mundo que é diferente é infeliz. Todo mundo que foge da média sofre. Todo mundo. E a mediocridade significa isso, o médio, o mediano. Se você não é maioria, se sente inseguro, porque está acima ou abaixo, porque tem mais ou menos que todos. Porque é mais feliz, porque tem menos vontade, porque tem mais preguiça, ou menos desejo. Enfim, se você não é medíocre, você vai sofrer ao conviver com a maioria que, como a expressão diz, é esmagadora.

Hoje acordei me sentindo diferente. Faz sol lá fora e dentro de mim faz um frio danado.


Amor e Humor

Relacionamento é baseado em duas coisas: beleza e paciência. 
Se der certo, beleza. Se não der, paciência.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Corrupto bonito x honesto feio


Vlw @rosana

Mude


MUDE 

Mas comece devagar, 
porque a direção é mais importante 
que a velocidade. 
Sente-se em outra cadeira, 
no outro lado da mesa. 
Mais tarde, mude de mesa. 
Quando sair, 
procure andar pelo outro lado da rua. 
Depois, mude de caminho, 
ande por outras ruas, 
calmamente, 
observando com atenção 
os lugares por onde 
você passa. 
Tome outros ônibus. 
Mude por uns tempos o estilo das roupas. 
Dê os teus sapatos velhos. 
Procure andar descalço alguns dias. 
Tire uma tarde inteira 
para passear livremente na praia, 
ou no parque, 
e ouvir o canto dos passarinhos. 
Veja o mundo de outras perspectivas. 
Abra e feche as gavetas 
e portas com a mão esquerda. 
Durma no outro lado da cama. 
Depois, procure dormir em outras camas. 
Assista a outros programas de tv, 
compre outros jornais, 
leia outros livros, 
Viva outros romances! 
Não faça do hábito um estilo de vida. 
Ame a novidade. 
Durma mais tarde. 
Durma mais cedo. 
Aprenda uma palavra nova por dia 
numa outra língua. 
Corrija a postura. 
Coma um pouco menos, 
escolha comidas diferentes, 
novos temperos, novas cores, 
novas delícias. 
Tente o novo todo dia. 
o novo lado, 
o novo método, 
o novo sabor, 
o novo jeito, 
o novo prazer, 
o novo amor. 
a nova vida. 
Tente. 
Busque novos amigos. 
Tente novos amores. 
Faça novas relações. 
Almoce em outros locais, 
vá a outros restaurantes, 
tome outro tipo de bebida 
compre pão em outra padaria. 
Almoce mais cedo, 
jante mais tarde ou vice-versa. 
Escolha outro mercado, 
outra marca de sabonete, 
outro creme dental. 
Tome banho em novos horários. 
Use canetas de outras cores. 
Vá passear em outros lugares. 
Ame muito, 
cada vez mais, 
de modos diferentes. 
Troque de bolsa, 
de carteira, 
de malas. 
Troque de carro. 
Compre novos óculos, 
escreva outras poesias. 
Jogue os velhos relógios, 
quebre delicadamente 
esses horrorosos despertadores. 
Abra conta em outro banco. 
Vá a outros cinemas, 
outros cabeleireiros, 
outros teatros, 
visite novos museus. 
Mude. 
Lembre-se de que a Vida é uma só. 
Arrume um outro emprego, 
uma nova ocupação, 
um trabalho mais light, 
mais prazeroso, 
mais digno, 
mais humano. 

Se você não encontrar razões para ser livre, 
invente-as. 

Seja criativo. 
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, 
longa, se possível sem destino. 
Experimente coisas novas. 
Troque novamente. 
Mude, de novo. 
Experimente outra vez. 
Você certamente conhecerá coisas melhores 
e coisas piores, 
mas não é isso o que importa. 
O mais importante é a mudança, 
o movimento, 
o dinamismo, 
a energia. 
Só o que está morto não muda!

Edson Marques

terça-feira, 28 de junho de 2011

Metamorfose ambulante

Hoje acordei oito e oitenta. Ácido e água benta.

E por que ando blogando? São 15h, estou no meio de um processo criativo na minha empresa e me deparo fazendo um pitstop para blogar. Enfim, blogo porque escrevo. Porque descobri outra maneira de me expressar criativamente. Porque adoro falar pras paredes e pro mundo. Porque me sinto escriba. Porque meu caminho de expressão sempre foi uma linha tênue entre as imagens e as palavras. Se eu fosse alta, peituda, bunduda e com outros valores minha expressão seria a passarela. E olha que sou uma pessoa linda. Mas cada um é o que é, no conjunto. Eu quero que o blog cresça mais. Que tenha alguma função além de refletir o meu umbigo. Quero encontrar novas maneiras de fazer o leitor voltar aqui, comentar, divulgar.

Enquanto isso vou fazendo o de sempre. Postando no meu espelho. Entrando e escrevendo.

Gosto dos dois extremos: o totalmente perene (textos, posts, livros, artigos) e o totalmente efêmero, ao vivo, do momento. Aqui no blog posso juntar esses dois momentos. Aqui é assim: o agora, o pra sempre e o é pra já. 

E se isso tudo não for uma boa justificativa então, poooxa... o que será?

Letras são conteúdo. Frames também

O vídeo a seguir é um espetáculo de força e equilíbrio da mente e espírito.


Espero que percebam e reflitam sobre a mensagem no último segundo do vídeo... 



Sim, eu sei, você vai começar a ver e já vai querer correr a bolinha do player. É o mundo de 2011, pra muita gente, tão apressado que a arte alheia gera ansiedade. Pois contenha sua ansiedade por alguns minutos e observe o trabalho impressionante do artista. Sua respiração. Sua força muscular. Sua precisão. E o final do vídeo, bem, o final é surpreendente. Como todo o espetáculo.”

A dica é da @rosana

Geleira das vaidades

Por todos os cantos da empresa onde trabalho ouço muitas reclamações com relação às baixas temperaturas. É que, nos dias de frio, funcionários aumentam o consumo de café e diminuem a capacidade de interagir e a vontade de se mexer. Gestores imediatos se acomodam nas suas geleiras particulares de preguiça e disposição para dar sequer alguns telefonemas...

Preferem manter a mesmice ao invés de derreter as frustações de seu departamento.

E, coitado do inverno, nem merece pagar esta conta...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

10 coisas que você já deve saber



1- Críticas sobre qualquer pessoa ou assunto, com ou sem fundamento, são por um único motivo: inveja. Seu cérebro foi programado para ter inveja de tudo e de todos.

2- Ninguém quer saber de conteúdo. Gasta tempo e atrapalha a diversão.

3- Textos são chatos porque possuem muitas letras. Para entender muitas letras você precisa de tempo e ninguém quer gastar seu tempo. Ver figuras otimiza tudo.

4- Falar mal de si mesmo é permitido. Falar bem não pode. Se você se autoelogiar será discriminado.


5- Falar mal dos outros dá audiência. Somos malvados que fingimos gostar de uma sociedade boazinha.

6- O sobrenome é o que há de mais importante na sociedade, seja o sobrenome de família (e.g. Kennedy), sobrenome da empresa (fulano é diretor da Globo, mesmo que seja do setor de assistentes de montagem de cenário numa micro-emissora na Cochinchina), sobrenome da instituição de ensino (o cara estudou em Harvard! Ele pode ter feito um workshop de 2h, pago, num prédio que fica dentro do campus de Harvard, mas é Harvard. 

7-Quando duas pessoas discutem sobre algum tema, em qualquer situação, a mais bonita é sempre a que tem razão. O feio é sempre sujo, burro e mau. O mundo odeia gente feia.

8- Feio serve para fazer humor. Gente bonita não serve para ser engraçada. Gente bonita serve de inspiração. Exceto as loiras que precisam aguentar piadas infames.

9- Toda vez que você faz uma pergunta recebe em troca uma avalanche de outras perguntas: Por que você está perguntando isso? Qual o seu interesse na resposta? O ser humano é paranóico por natureza e desconfia até da sua sombra projetada. Não gostou? Pq tá lendo?

10- Toda lista precisa de 10 itens... então aí vai: Todo ser humano é curioso.

Time lapse

Life is an unseen sea


Tudo é um Remix

Esse é um projeto de um cara chamado Kirby Ferguson. Vale a pena assistir e refletir.



Tudo é remix. Inclusive a nossa criatividade.






Música:



Cinema:




Som na caixa!


"A oportunidade dança com aqueles que já estão no salão" - (H. Brown).

É gente, hoje é segunda... vamos trabalhar!

Porque quem não dança, não mama - ou alguma coisa assim.




sexta-feira, 24 de junho de 2011

Para Maria Eduarda

Conheço muitas Dudas. Dudas são felizes, Dudas são levadas. Dudas são incríveis. Dudas são amadas. Conheço também uma Maria Eduarda. 


E essa é única. A Maria Eduarda veio para dar um colorido especial em todas as nossas vidas. Veio para marcar. 

Parabéns Maria Eduarda!



quarta-feira, 22 de junho de 2011

Como desenhar uma canção



A dica é da R. Hermann e eu adorei.

Vou desenhar a minha canção e postar também. Em breve.



Bom feriadão praqueles que o terão!

O Monge e o Macaco

A gente se vê por aqui

Ontem fui dormir muito tarde. Fiquei me lembrando do tempo em que eu trabalhava na TV Globo. A TVG foi muito importante pra mim, pra minha carreira. Mas foi muito mais um aprendizado de vida. Aprendi com ela que a TV não é um fim, mas um meio. 

Um meio de motivar, aprender, contar, compartilhar, viajar. Não é um lugar onde você chega, como se fosse uma meta de vida. Muitos pensam que é assim, mas não é. A TVG é assim como um palco. Você não mora no palco, não vive lá. Você sobe, se apresenta e desce depois. Volta pra sua vida no chão. E foi assim que eu fiz. Voltei e agora vivo. Eu e minha família, a quem dou mais importância. Mas muita gente quando entra lá não quer mais voltar pro "chão" onde todos pisam. Porque o sucesso faz com que muita gente se sinta um pouco acima do chão de todos. 

Enfim... isso é conversa pra outro post.

Fato é que hoje é quarta-feira, com cara de sexta e pasmem, ainda estou no ar. 



Très belle!

Les Trois Inventeurs (1980) by Michel Ocelot


terça-feira, 21 de junho de 2011

Sim, você adivinhou. Estou entrando numa fase zen.


É que eu estava tão triste ontem, absorvendo a dor de não poder mudar o mundo e ter tudo que quero do meu jeito que comecei a sentir o corpo inteiro travado e dolorido. 


Fiquei até preocupada. 


Aí o amor chegou. Junto com o Solstício. Surpreendentemente indefeso, puro, de cara lavada. O tempo parou por alguns instantes...


E agora estou me sentindo bem melhor. Não estou exatamente feliz, mas estou bem melhor e concentrada nos compromissos de hoje. No trabalho, nos meus projetos, na saudade que insiste em me perturbar toda hora.
Em frente, gente.



Yule - Sabbat do Solstício


Primeiro dia do inverno (Solstício do Inverno).

Em 2011, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 21/Jun às 14:17 (Horário de Brasília). (e.v)



Queria falar de nomes... e, para quem não sabe, mostrar sutis similaridades:

Também conhecido como Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.) São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.

Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.

Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)

A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.

Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.

Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.

Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com especiarias.

Incensos: louro, cedro, pinho e alecrim.
Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.
Pedras preciosas sagradas: olho-de-gato e rubi.
Ervas ritualísticas tradicionais: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia.



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Você, você, você

O rádio quer seus ouvidos. A TV quer seus ouvidos e seus olhos. Sua audiência. O jornal quer que você compre o exemplar. A revista espera que você pague por cada edição. A Internet quer seus cliques. Quanto mais cliques, melhor. O candidato quer seu voto. Todo mundo quer você, todo mundo trabalha, luta, por sua atenção e preferência. Me siga, me compre, me leia, me olhe, me veja, me ame, vote em mim. É assim o tempo todo, em todo lugar. 
Você é soberano, você escolhe, você decide. Você manda.
Manda?

Ser livre

Ser livre é não ter rumo.


O dia está passando lentamente. Tudo na mesma hora e lugar, tudo do mesmo jeito sempre. Tudo da mesma cor.


Quando esse vazio acontece é que vejo o quanto a vida pode, e deve ser vivida intensamente. Inteira e plena. Pena que muitas vezes a gente esquece disso.


Pena que muitas vezes nos esquecemos das várias fotografias da nossa memória. Imagens que existem para não perdermos o nosso caminho. Que é o que realmente fica.

E lá se vai mais um dia morno...



Quino

Quinoo cartunista argentino autor da Mafaldadesiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento.



Desapego

Tá, não vou reclamar. Não mais.

Nesse fim-de-semana ouvi duas vezes, de pessoas diferentes, que eu nunca estou satisfeita. Refleti e é verdade. Eu sempre quero mais. Mas isso não é nem nunca foi reclamação com o Universo. Não estou me queixando da vida, de forma alguma, ao contrário. Celebro com alegria o fato de ter vida e saúde para realizar tudo que quero.

Eu ainda tenho muito trabalho pela frente. Só que preciso me desapegar dessa idéia de querer sempre mais um pouquinho de tudo que tenho. Preciso parar de achar que tudo sempre pode ficar melhor do que está agora. E o pior é que pode. Pode mesmo. 

Preciso de um diabinho que grite no pé do meu ouvido: Vai, larga essa ideia, esse pensamento que atormenta sua cabeça...

Eu sei que é difícil, mas tem jeito. Vou passar a tentar sempre o "desapego" e um método que funcione. Vem lá um assunto que não me agrada, que me irrita, sobre o qual não quero nem tenho interesse em falar e assim que o reconhecer, vou afastá-lo. Vou afastar de mim esse cálice de vinho azedo. Se a tentação bater à porta, não a receberei em minha casa. Direi não, não obrigada, não quero, não é bom pra mim. Sai de mim, vai pra lá. Rsrsrs.

O mundo, claro, tem gente má, que ao descobrir qualquer fragilidade sua estará lá pra cutucar sua ferida. Inclusive as que você nem tem, mas que elas imaginam que você tenha. Ignore-as também. São todas da mesma laia, moram no inferno de Hades, no rio da trevas. Não dê ouvidos, olhos, mãos a elas. Deixe que mergulhem de volta em sua escuridão.

Botão de block, clicar em não curti, tecla de delete, foram feitas pra gente usar mesmo. Senão nem existiriam.

Felizmente esse mundo de infelizes é bem menor que o das pessoas boas somadas a todas aquelas que estão vivendo suas próprias vidas. Somos maioria, tenho certeza.  Vamos em frente com alegria, perserverança, um pouco de coerência, paciência e benevolência. E tolerância, até com a ignorância.

Bom dia, boa semana.





sexta-feira, 17 de junho de 2011

Oracle por nós

O setor de TI é sempre O alvo – Merece piada até por parte daqueles que se consideram mais próximos da tecnologia e da linguagem técnica. Merece mesmo.

É como se os profissionais deste segmento essencial pra dinâmica organizacional fossem os agentes de um idioma desconhecido e desrespeitoso. E tomam esse conhecimento como argumento para a demora na solução de simples problemas.

Se eu quero lavar um copo, levo ele pra pia, abro a torneira, faço uso de algum detergente e pronto. Não preciso de prontuários, licitações, formulários online. Nem preciso contar pra todo mundo que sou certificada em DB2 bla bla bla... antes de empacar o fluxo do trabalho de meia dúzia de peões corporativos.

É igual ir ao médico: -Doutor, a dor é aqui. Tem cura? Qual o remédio? Demora?

Simples assim...





Risadas x Sorrisos

Hoje é sexta-feira!

Taí um troço que me faz crer absurdamente no alto nível de um profissional: a sua capacidade de rir. Não aquele risinho social, consensual, sobre a piada que todo mundo ri. Mas o riso pelo riso. O alegramento circunstancial de existir. Como já dizia o consultor Caetano "respeito muito minhas lágrimas mas ainda mais minha risada".



A vida em gráficos







Dica: Binha Martins

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Peace & Love

Com sorte você atravessa o mundo, sem sorte você não atravessa a rua.
(Nelson Rodrigues)
 




Garota sem fio

Muitas pessoas carregam remedinhos na sua pasta executiva e se compadecem com o colega que tá com dor de cabeça, ou com aquele que comeu coxinha+refresco por 1 real às 3 da tarde e está fritando o fígado na azia. 


Há também os que carregam santinhos quando percebem que Santo Expedito é o único consolo no entubamento financeiro. 


Mas dá pra perguntar antes onde é que tá doendo? 


Pq no momento, o que eu preciso mesmo é de um carregador de celular… pra ficar zero bala.



As superpoderosas das mídias sociais brasileiras

É isso aí, gente. O Brasil precisa de opinião feminina não só sobre o universo feminino...


Clarissa Passos, iG São Paulo 

As mulheres se destacam cada vez mais na produção de conteúdos coletivos e despontam como formadoras de opinião nas redes sociais. Segundo dados levantados pelo eMarketer, especializado em pesquisas e estatísticas de Marketing online, as mulheres estão dominando a rede. Divulgada em agosto do ano passado, a pesquisa revela que, com exceção de duas plataformas – a digg e o YouPorn – elas são maioria em todas as redes sociais. No Twitter e no Facebook, elas são 57% dos usuários. No Myspace, chegam a 64%.

As redes sociais são, hoje, mais do que um meio de manter amigos em contato, divulgar e receber informações, compartilhar fotografias ou atuar em comunidades. Por trás das suas funções diretas e aparentes, as plataformas guardam um atrativo secundário: o poder de influência.
“Comunicação e poder sempre andaram lado a lado. Quem tem mais alcance, mais audiência, mais eco, tem mais valor no mercado da mídia”, diz Rosana Hermann – blogueira há quase uma década, com 50 mil seguidores do Twitter.
E como as mulheres se relacionam com estas redes? Liliane Ferrari, blogueira corporativa, arrisca um palpite: “hoje, ao invés de você virar pra sua amiga e simplesmente dizer 'adorei esse batom', a gente tuita, faz post, tira foto e dá nome aos bois”, explica. Dessa forma, muitas empresas ficam de olho no potencial de influência que estas mulheres trazem às marcas.
“Acho que as mulheres têm muito poder de opinião e são absurdamente influentes no cenário atual, muito mais que os homens”, acredita Bia Granja, organizadora do YouPIX e editora da revista Pix. Mas quem são as mulheres que mais têm poder nas mídias eletrônicas no Brasil?
Ouvimos os profissionais que trabalham com redes sociais e produção de conteúdo na internet para levantar algumas das mulheres mais influentes no cenário das mídias sociais hoje. O resultado – e o que estas mulheres andam fazendo – você conhece abaixo.

Rosana Hermann
Quem é: 
escritora, roteirista e apresentadora, comanda o “Querido Leitor”, um blog “especialista em generalidades”. Blogueira desde 2000, Rosana tem hoje mais de 50 mil seguidores no Twitter.Por que é poderosa: a capacidade de se comunicar e o pioneirismo no uso de plataformas a tornaram uma referência na internet brasileira.Onde está: Querido Leitor@rosana
Filosofia web: “Não me sinto poderosa ou influente, eu me sinto participante”.
Tessália Serighelli, a Twittess
Quem é: 
curitibana, 22 anos, Tessália ficou famosa usando o Twitter, sistema de microblogging. Virou polêmica ao ser acusada de usar scripts, ferramentas capazes de aumentar o número de seguidores.Por que é poderosa: sua influência no Twitter levou-a a um dos programas de maior audiência na TV aberta, o “Big Brother Brasil 10”. Sua página foi atacada por hackers às vésperas da estreia do reality show.Onde está: @twittess
Filosofia web: “Meu interesse sempre foi em conversar, trocar opiniões, e não apenas ‘falar’”, declarou em entrevista ao blog de Alex Primo.
MariMoon
Quem é: 
Mariana estudava Moda e criou um fotolog para publicar fotografias tiradas por ela. A página – e sua criadora – conquistaram grande sucesso de público, creditado ao jeito espontâneo de Mari.Por que é poderosa: a partir do sucesso do fotolog, ficou famosa e foi convidada para apresentar um programa na MTV, o “Scrap”.Onde está: Blog da MariMoon
Filosofia web: “Minha vida é muito intensa. Mas infelizmente eu tenho cada vez menos tempo pra internet porque estou trabalhando muito. Mas eu curto, sou viciada em internet, não dá pra viver sem!”, disse em entrevista ao blog do Judão.
Raquel Recuero
Quem é: 
jornalista, professora e pesquisadora de redes sociais desde 2002, Raquel lançou ano passado o livro “Redes sociais na internet” – que também pode ser baixado em PDF (http://www.redessociais.net/).Por que é poderosa: apontada como a principal pesquisadora do tema no Brasil, faz a ponte entre o meio acadêmico e as redes sociais.Onde está: Social Media
Filosofia web: “Essas práticas [de participação no ciberespaço] vão impactar a nossa sociedade offline cada vez mais fortemente”, declarou ao blog Monitorando.
Bia Kunze
Quem é: 
formada em Odontologia, virou blogueira em 2002, depois de ganhar o primeiro Palm. Especializou-se em trocar informações sobre tecnologia móvel a partir de seu blog Garota Sem Fio.Por que é poderosa: passou a ser referência em um assunto – e, ainda por cima, um tema totalmente alheio à sua formação.Onde está: Garota Sem Fio
Filosofia web: “[O blog] é o meu cartão de visitas hoje”, declarou em entrevista ao nanosecond’s.
Bia Granja
Quem é:
 formada em Turismo, hoje atua como editora do www.youtag.com.br e da revista PIX, que sai em versão impressa e online (mypix.com.br), além de coordenar eventos (youpix.com.br).Por que é poderosa: aposta na diversão em tudo o que faz – como a organização do YouPix, evento que misturou mídias sociais a entretenimento real.Onde está: @BiaGranja
Filosofia web: “O Brasil carece de opinião feminina que não seja apenas sobre o universo feminino”.
Samantha Shiraishi
Quem é: 
coordenadora editorial do blog “Mãe com Filhos”.Por que é poderosa: mobilizou uma comunidade fiel com seu blog sobre maternidade, pela experiência (de dois filhos!) com que fala do assunto.Onde está: A Vida Como a Vida Quer
Filosofia web: “Ser influente em uma rede é ter um círculo de relacionamento virtual e ser capaz de acioná-lo em suas campanhas, propostas, defesa de teses e de ideias”.
Lucia Freitas
Quem é:
 jornalista, começou a se aventurar pelas ondas da internet em seus primórdios comerciais, no início da década de 90. Passou a blogar em 2003 e, em 2006, a atuar nas listas de discussão.Por que é poderosa: criou e coordena o LuluzinhaCamp, uma rede virtual de mulheres que se encontram em eventos focados na capacitação digital feminina e no ativismo.Onde está: Ladybug Brasil
Filosofia web: “Influência exige um tanto de inovação, ética e compromisso”.
Liliane Ferrari
Quem é: 
jornalista e produtora cultural, escreve colunas e bloga profissionalmente, além de manter um blog pessoal na rede M de Mulher, da editora Abril.Por que é poderosa: engajada, está envolvida em várias comunidades e representa o perfil das mulheres formadoras de opinião.Onde está: Liliane Ferrari
Filosofia web: “[Influência] não é o número de retweets que a pessoa tem numa mensagem, mas efetivamente o que foi gerado com aquilo, quem se mobilizou”.
Alê Felix 
Quem é:
 autora do blog Licor de Marula com Flocos de Milho Açucarados (ex-Amarula com Sucrilhos) desde 2002, Alessandra Félix fundou a editora Gênese, dedicada exclusivamente a lançar talentos da internet no mundo editorial.Por que é poderosa: a partir de seu trabalho na internet, ampliou o escopo de suas atividades e hoje é construtora e administradora de sites de entretenimento.Onde está: @alefelix
Filosofia web: “Se eu pensar em um programa de TV, faço. Um livro? Faço. O que quisermos, é possível. Não me sinto poderosa, me sinto livre”.