Amei a nova série produzida pelo artista cubano Erik Ravelo. São fotografias de crianças crucificadas em seus supostos opressores, cada um por um motivo diferente. Forte e inteligente, a ideia genial retrata a pedofilia no vaticano, o abuso do turismo sexual infantil, a guerra, o tráfico de órgãos, o armamento livre e a obesidade causada pelas redes de fast food.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Sustentável e Insustentável
Embora em voga nos mais variados meios, o conceito de “sustentabilidade”
ainda é pouco compreendido tanto por quem fala sobre ele quanto por quem ouve.
Nos últimos anos intensificou-se a discussão a respeito do aquecimento global e
do esgotamento dos recursos naturais. Preocupações legítimas e inquestionáveis,
mas que geraram distorção no significado de sustentabilidade, já que esta
passou a ser associada tão somente às questões ambientais.
Não é só isso.
A sustentabilidade está diretamente associada aos
processos que podem manter-se e melhorar ao longo do tempo.
A
insustentabilidade comanda processos que se esgotam, não se mantêm e tendem a
morrer.
E isto depende não apenas das questões ambientais. São igualmente
fundamentais os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais.
Entretanto, mais do que definir o conceito, sustentabilidade e
insustentabilidade se tornam claras quando traduzidas em situações práticas.
Esgotar recursos naturais não é sustentável. Reciclar e evitar
desperdícios são sustentáveis. Corrupção é insustentável. Ética é sustentável.
Violência é insustentável. Paz é sustentável.
Desigualdade é insustentável. Justiça social é sustentável. Baixos
indicadores educacionais são insustentáveis. Educação de qualidade para todos é
sustentável.
Ditadura e autoritarismo são insustentáveis. Democracia é
sustentável.
Trabalho escravo e desemprego são insustentáveis. Trabalho decente
para todos é sustentável.
Poluição é insustentável. Ar e águas limpos são sustentáveis.
Encher as cidades de carros é insustentável. Transporte coletivo e de
bicicletas é sustentável.
Solidariedade é sustentável. Individualismo é insustentável.
Cidade comandada pela especulação imobiliária é insustentável.
Cidade planejada para que cada habitante tenha moradia digna, trabalho,
serviços e equipamentos públicos por perto é sustentável.
Sociedade que
maltrata crianças, idosos e deficientes não é sustentável. Sociedade que cuida
de todos é sustentável.
Evidências e dados científicos mostram que o atual modelo de
desenvolvimento é insustentável, ameaçando inclusive a própria sobrevivência da
espécie humana.
Provas não faltam:
- Destruímos quase a metade das grandes florestas do planeta, que
são os pulmões do mundo.
- Liberamos imensa quantidade de dióxido de carbono e outros gases
causadores de efeito estufa, num ciclo de aquecimento global e instabilidades
climáticas.
- Temos solapado a fertilidade do solo e sua capacidade de
sustentar a vida: 65% da terra cultivada foram perdidos e 15% estão em processo
de desertificação.
- Cerca de 50 mil espécies de plantas e animais desaparecem todos
os anos, em sua maior parte em decorrência de atividades humanas.
- Produzimos uma sociedade planetária escandalosa e crescentemente
desigual: 1.195 bilionários valem, juntos, US$ 4,4 trilhões, ou seja, quase o
dobro da renda anual dos 50% mais pobres. O 1% de mais ricos da humanidade
recebe o mesmo que os 57% mais pobres.
- Os gastos militares somam US$ 1,464 trilhões por ano (e crescem
a cada ano), o equivalente a 66% da renda anual dos 50% mais pobres.
Este cenário pouco animador mostra a necessidade de um modelo de
desenvolvimento sustentável.
Cabe a nós torná-lo possível e viável.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Papa pop?
Então, tenho visto muita gente empolgada com ele, com suas ações de humildade e de abertura (em alguns casos). Outros já falam que ele é um hipócrita. Estratégia da ICAR para fortalecer-se na América Latina, e retomar sua hegemonia religiosa... Bem, pra mim ainda é cedo falar, mas tenho achado ele sincero nas suas ações e coerente em algumas falas... Devemos deixar claro que a poderosa Igreja não aparecerá renovada amanhã, aceitando comportamentos completamente contrários aos seus preceitos, como por exemplo o aborto e a união homoafetiva. Marqueteiro também? Acho que sim. Ele foi escolhido exatamente pra iniciar uma reforma da Igreja. Diz que vai mandar investigar as falcatruas do Banco do Vaticano e que não vai perdoar os padres pedófilos... Por outro lado, ele é um chefe de Estado (concordemos ou não) e não pode fazer todas as mudanças sozinho... da mesma forma que não podemos exigir isso da nossa Presidenta.
Enfim, penso que ninguém é uma coisa sempre. Ele pode ser sincero e marqueteiro ao mesmo tempo... mas realmente é cedo para saber. Talvez alguém aqui tenha uma opinião mais fundamentada, sem base em preconceitos de um lado, ou idolatria do outro.
Fato é que não devemos tirar os méritos de conduta pessoal do novo pontífice. Que são visíveis. Até porque ele foi "escolhido" *por Deus* (acredite se quiser) para ser o novo representante da igreja exatamente por suas qualidades pessoais. Mas, conhecendo as organizações, sabemos que o verdadeiro poder está nos bastidores (aqueles que elegem o representante). E SE escolheram uma pessoa com esse perfil, é porque precisam passar essa imagem para o povo (ou mercado).
Ele é o que está na frente do comando. É quem dá as ordens. Mas de onde vêm essas ordens? Ora, do "poder oculto". E isso não tem nada a ver com "teorias da conspiração".
Não dá para simplesmente apagar o histórico de matanças e dominações dessa entidade ao longo de seus cerca de 2 mil anos. Só que muitas pessoas se preocupam com o que aconteceria com o povo se essa entidade fosse desmascarada. Achando que o povo, ficando sem seu símbolo máximo de religiosidade poderia perder o chão e a coisa degringolar.
Eu não me preocupo nem um pouco com isso. O povão é ávido por "acreditar" em alguma coisa. Expert em mistificar coisas. Em depositar sua fé em um salvador. Em seguir um líder. Em ter um chefe que dê ordens. Em ter um guru para seguir. Saindo essa entidade, logo logo achariam alguma coisa para substituí-la. E... o que não falta no mercado é "candidato" a Jesus, a Buda e por aí vai.
Não sou contra religiões, ordens, seitas. Mas não me associo a elas. Entendo a importância dessas organizações na vida das pessoas. E sou contra as atrocidades dessa entidade específica, cometidas ao longo da história em nome de um Deus que nunca pediu nada pra ninguém.
Até concordo com a filosofia do confiar desconfiando, só não dá pra ficar armado e achar que tudo é só safadeza. A igreja, como toda instituição é o reflexo da sociedade que ela representa. E se os "malandros" fazem o certo pelos motivos errados, é ainda menos pior do que fazer o errado por motivos errados...
Minha visão.
Enfim, penso que ninguém é uma coisa sempre. Ele pode ser sincero e marqueteiro ao mesmo tempo... mas realmente é cedo para saber. Talvez alguém aqui tenha uma opinião mais fundamentada, sem base em preconceitos de um lado, ou idolatria do outro.
Fato é que não devemos tirar os méritos de conduta pessoal do novo pontífice. Que são visíveis. Até porque ele foi "escolhido" *por Deus* (acredite se quiser) para ser o novo representante da igreja exatamente por suas qualidades pessoais. Mas, conhecendo as organizações, sabemos que o verdadeiro poder está nos bastidores (aqueles que elegem o representante). E SE escolheram uma pessoa com esse perfil, é porque precisam passar essa imagem para o povo (ou mercado).
Ele é o que está na frente do comando. É quem dá as ordens. Mas de onde vêm essas ordens? Ora, do "poder oculto". E isso não tem nada a ver com "teorias da conspiração".
Não dá para simplesmente apagar o histórico de matanças e dominações dessa entidade ao longo de seus cerca de 2 mil anos. Só que muitas pessoas se preocupam com o que aconteceria com o povo se essa entidade fosse desmascarada. Achando que o povo, ficando sem seu símbolo máximo de religiosidade poderia perder o chão e a coisa degringolar.
Eu não me preocupo nem um pouco com isso. O povão é ávido por "acreditar" em alguma coisa. Expert em mistificar coisas. Em depositar sua fé em um salvador. Em seguir um líder. Em ter um chefe que dê ordens. Em ter um guru para seguir. Saindo essa entidade, logo logo achariam alguma coisa para substituí-la. E... o que não falta no mercado é "candidato" a Jesus, a Buda e por aí vai.
Não sou contra religiões, ordens, seitas. Mas não me associo a elas. Entendo a importância dessas organizações na vida das pessoas. E sou contra as atrocidades dessa entidade específica, cometidas ao longo da história em nome de um Deus que nunca pediu nada pra ninguém.
Até concordo com a filosofia do confiar desconfiando, só não dá pra ficar armado e achar que tudo é só safadeza. A igreja, como toda instituição é o reflexo da sociedade que ela representa. E se os "malandros" fazem o certo pelos motivos errados, é ainda menos pior do que fazer o errado por motivos errados...
Minha visão.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Muito Além do Peso
O documentário discute por que 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deviam. As respostas envolvem a indústria, o governo, os pais, as escolas e a publicidade. Com histórias reais e alarmantes, o filme promove uma discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo.
Com Jamie Oliver, Amit Goswami, Frei Betto, Ann Cooper, William Dietz, Walmir Coutinho, entre outros.
Com Jamie Oliver, Amit Goswami, Frei Betto, Ann Cooper, William Dietz, Walmir Coutinho, entre outros.
terça-feira, 12 de março de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
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